sábado, 12 de junho de 2010

Almar-me



A felicidade se espalha
Do jeito que pode
Em cada gota do sentir
Em cada sincera risada
É quando a cara do prazer rir
Se afogando em gargalhadas

Der repente os sonhos
Chegam a um senso comum
Você me oferece teu olhar
E me agradece por te ver
O vento vai calando o silêncio
E a esperança vai guiando o não ter

Sobrevôo sobre as lembranças
Que deixei pelo caminho
Ainda vendo vultos do que não foi dito
Mas logo ouço cartola e seu moinho
Reduzo a pó os meus medos
E as ilusões eu vomito

Além do teu querer
Quero almar-me do teu ser

(Marcel Torres)

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