
Farrapos de desculpas esfarrapadas
Irritam a minha pele auto-solitária
Não me sinto maduro o suficiente
Para te expor a minha mente
No meu canto escuro e sem janela
Palavreio a dor de um amor ausente
Pelos passos desse caminhar
Confesso que não sei bem ao certo
Aonde quero chegar
Recuo ofegante e hesitante ao andar
Pois talvez o que tanto procuro
Não queira eu, achar
Ainda respiro a poeira
De um velho medo
Jogado no porão do meu eu
Esperando que um dia
Tu me ofereças teu coração de menina
E faça de mim menino, homem teu
(Marcel Torres)
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